Ri-te como Jacques!
Plateia Protagonista
Partindo da celebração dos 200 anos do nascimento do compositor francês Jacques Offenbach, a Plateia Protagonista e o trio À la Joie! prestam homenagem a um dos grandes vultos da ópera cómica.
Neste concerto encenado é proposto ao público um grande desafio – viajar pela música como Offenbach viajou pela vida: a rir, rindo-se de si mesmo, rindo-se dos e com os outros. A sua obra mostra-nos um mundo musical, literário e artístico que influenciou inúmeros compositores - alguns dos quais serão convidados a juntar-se a esta folia.
É em Offenbach que encontramos os clássicos e eternos amantes Orfeu e Eurídice agora enfadados e aborrecidos por se verem confinados a uma longa vivência em casal. A mitologia grega e romana e alguns dos seus carismáticos episódios são acompanhados pelo tom solene de uma castradora opinião pública que tenta manter a ordem entre Deuses erráticos e Mortais caprichosos.
Aqui o riso é livre e a seriedade não se confunde com profundidade: a Ópera é para todos e tratamo-la por tu.
Data
18 de março de 2022 às 21:30:00
Local
Casa da Cultura – Teatro Stephens, Marinha Grande
Entrada
5€
Bilheteira da Casa da Cultura - Teatro Stephens
Programa
>Ouverture (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach [1819-1880]
>Oh Mont Ida (La Belle Hélène) - Jacques Offenbach
>Deh vieni alla finestra (Don Giovanni) - Wolfgang Amadeus Mozart [1756-1791]
>Chanson d'Eurydice (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
>Chanson Pastorale d'Aristée (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
>La mort d'Eurydice (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
>Se vuol ballare (Le Nozze di Figaro) - Wolfgang Amadeus Mozart
>Entr'acte (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
>Couplets des regrets (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
>Caro Elisir, sei mio (L’Elisir d’Amore) - Gaetano Donizetti [1797-1848]
>Quella è una strada (Le Maschere) - Pietro Mascagni [1863-1945]
>Ah quel dîner! (La Périchole) - Jacques Offenbach
> Duetto buffo di due gatti - Gioachino Rossini [1792-1868]
>Duo de la Mouche (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
>Trio du Grill (Pomme d'Api) - Jacques Offenbach
> Cancan (Orphée aux Enfers) - Jacques Offenbach
TRADUÇÕES DAS OBRAS CANTADAS EM ITALIANO
Wolfgang Amadeus Mozart [1756-1791]
Deh vieni alla finestra (Don Giovanni)
Ah, vem à janela, meu tesouro
Vem consolar o meu pranto
Se te negas a me dar algum consolo
Desejo morrer diante dos teus olhos
Tu que tens a boca mais doce que o mel
Tu que trazes açúcar no coração
Não sejas, minha jóia, cruel comigo
Deixa ao menos que te veja,
Meu belo amor…
Pietro Mascagni [1863-1945]
Quella è una strada (Le Maschere)
Aquilo é uma estrada
E isto é uma praça
E à volta existem paredes.
Estamos em Julho e em dia de festa
E as pedras são calhaus duros.
Esta aldeia, como se f...
Esta aldeia, como se f…
Esta aldeia, como se fosse uma grande cidade
Gasta dinheiro mais do que há
Como acabará? Não, não sei!
Gente jovem faz muito barulho
Mas os velhos não largam o leme
Tanto que, à direita ou esquerda,
Na aldeia só há confusão.
Polícias em grande quantidade
Mas o ladrões sempre na mesma proporção
Qualquer peixinho vai para a prisão
Mas as baleias seguem em liberdade...
Mais eis o patrão Patalone!
Biografia
Conceito e direção artística: Plateia Protagonista / À la Joie!
Encenação: Paulo Lapa
Intérpretes: Marina Pacheco (soprano); Paulo Lapa (tenor); Tiago Matos (barítono); Pedro
Costa (piano)
A Associação Plateia Protagonista é uma plataforma cultural e educacional centrada na divulgação e promoção da ópera e da música clássica. Quer seja através de criação de projetos educacionais e sociais ou de conteúdos performativos, a Plateia trabalha ativamente para que esta forma de arte se estabeleça como uma expressão cultural amplamente validada pelos mais diversos públicos. No seu segundo ano de existência destacam-se o projeto “Ópera Connosco, Marvila!” em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o concerto “Ri-te como Jacques” encomenda da Câmara Municipal do Porto e inserido no programa Porto cultura em Expansão, a ópera "Orfeu nos Infernos" para o projeto Xiquitsi em Maputo, Moçambique e diversas ações pedagógicas de introdução ao universo operático em vários municípios do país.
À la Joie!
Marina Pacheco (soprano), Tiago Matos (barítono) e Pedro Costa (piano) criaram em 2017 o Trio À la Joie! com o objectivo de celebrar, a cada ano, efemérides de nascimento ou morte de grandes compositores que enriqueceram a História da Música. Nesse primeiro ano, o Trio realizou a sua primeira digressão com o generoso apoio da Fundação GDA, passando por diversas cidades portuguesas, assim como Paris, Londres e Bruxelas. O culminar deste primeiro ciclo de recitais deu-se na Casa da Música, no Porto, com lotação esgotada. Na sequência deste último concerto, o grupo foi selecionado para a Final do Prémio Ageas/ Casa da Música, que teve lugar na Sala Suggia no ano seguinte. No Verão de 2018, À la Joie! foi convidado a participar no Festival Xiquitsi em Maputo, Moçambique, tendo realizado diversos concertos e atividades pedagógicas que culminaram num concerto semi-encenado com os alunos do Projecto Xiquitsi. Convidados a regressar em 2019, apresentaram, juntamente com o encenador Paulo Lapa, a opereta “Orfeu nos Infernos” de Jacques Offenbach, celebrando assim os 200 anos de nascimento do compositor. Numa co-produção À la Joie!, Associação Plateia Protagonista e Xiquitsi, este projecto de grande envergadura levou pela primeira vez uma ópera ao palco do FestivaL. No final desse ano, novamente em parceria com o encenador Paulo Lapa, estrearam o espetáculo “Ri-te como Jacques”, homenageando novamente Offenbach. Ainda em 2019 o trio regressou à Casa da Música para mais um concerto e incluiu, pela primeira vez, uma obra de um compositor português vivo - Luís Tinoco. 2020 seria o ano de estreia da obra "O Templo do Infinito", que o compositor Eduardo Luís Patriarca compôs em exclusivo para o trio. Outros compositores como Beethoven, Fauré, Mascagni e Lehár também seriam contemplados. Contudo, dadas as circunstâncias globais relacionadas com o COVID-19 e consequente cancelamento dos seus concertos em 2020, o Trio À la Joie! apresenta, em 2021, um programa que reúne o repertório destes dois anos.
Um recital em celebração... Um brinde... À la Joie!
Plateia Protagonista
A Associação Plateia Protagonista é uma plataforma cultural e educacional centrada na divulgação e promoção da ópera e da música clássica. Quer seja através de criação de projetos educacionais e sociais ou de conteúdos performativos, a Plateia trabalha ativamente para que esta forma de arte se estabeleça como uma expressão cultural amplamente validada pelos mais diversos públicos. No seu segundo ano de existência destacam-se o projeto “Ópera Connosco, Marvila!” em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o concerto “Ri-te como Jacques” encomenda da Câmara Municipal do Porto e inserido no programa Porto cultura em Expansão, a ópera "Orfeu nos Infernos" para o projeto Xiquitsi em Maputo, Moçambique e diversas ações pedagógicas de introdução ao universo operático em vários municípios do país.
Marina Pacheco
Marina Pacheco é detentora de “assinalável musicalidade, invulgar segurança e solidez técnicas, justificando os aplausos não tanto pela agradável presença física, mas pela ductilidade vocal.” (in Público). Próximos compromissos envolvem concertos em Portugal, Alemanha e Moçambique, em recitais de lied, galas de ópera e a interpretação de Euridice em Orphée aux Enfers de J. Offenbach. Vencedora da 26ª edição do “Prémio Jovens Músicos” (Portugal) e galardoada em vários concursos na Europa, Marina apresenta-se regularmente em ópera, oratória, lied e música contemporânea. Elogiada na imprensa internacional pelo “virtuosismo perfeito” e pelo “talento como atriz”, cantou em diversos palcos em Portugal, Espanha, Alemanha, França, Bélgica, Moçambique, Colômbia e África do Sul. Dedica-se à divulgação da música portuguesa com os três discos editados: “João Arroyo: obra para canto e piano”, “Canções de Lemúria” e “Cantiga partindo-se”. Integrou as produções de Le Nozze di Figaro de W.A.Mozart (Susanna), Amor de Perdição de J. Arroyo (Teresa), Julie de P. Boesmans (Kristin), Candide de L. Bernstein (Cunegonde), Paride ed Elena de C.W.Gluck (Paride), L’Enfant et les Sortilèges de M.Ravel (Princesse), A Laugh to Cry de M.Azguime (Soprano), Il Barbiere di Siviglia de G.Rossini (Rosina), TMIE de C.A.Augusto (Soprano) e Hummus de Z.Moultaka (Sarah), entre outras.
Apresentou-se a solo com a Jenaer Philharmonie, João Roiz Ensemble, Norrbotten NEO, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto, Orquestra da Universidade do Minho, Sond’Art-te Electric Ensemble e Orquestra da Ópera Estatal de Stara Zagora, dirigida por António Saiote, Artur Pinho Maria, Bart Bouckaert, Cesário Costa, Christoph König, Francesco Belli, Guillaume Bourgogne, Jan Wierzba, Joana Carneiro, José Eduardo Gomes, Marc Tardue, Markus L. Frank, Pedro Neves, Peter Sundkvist, Rui Pinheiro e Tiago Ferreira.
A sua formação começou com Pedro Telles, licenciando-se na classe de José de Oliveira Lopes e concluindo o grau de Mestre – bolseira do Santander - em Performance Musical com Sofia Serra e António Salgado. Em 2010/2011 foi membro do Vlaamse Operastudio na Bélgica, com o apoio do Programa Leonardo da Vinci e da Robus Foundation. Aperfeiçoou os seus conhecimentos com Ambra Vespasiani, Ann Murray, Elisabete Matos, Ettore Nova, Graham Johnson, Hanno Müller-Brachmann, João Paulo Santos, Marc Tardue, Muriel Corradini, Laura Sarti, Luciana Serra, Paulo Ferreira, Susan Waters e Tom Krause. Actualmente estuda sob a orientação de Ingrid Haubold na Alemanha. Com oito anos representou Portugal no 37º Zecchino d’Oro (Itália), subindo a palco, desde pequena, sempre com o mesmo lema: “Nunca estás completamente vestido sem um sorriso” (Annie).
Tiago Matos
Durante a temporada 2018/19 Tiago Matos integra o elenco da nova produção da Académie de l’Opèra national de Paris da ópera Die Fledermaus (J. Strauss), interpretando Frank, e é Moralès em Carmen (Bizet) na digressão por França da companhia Opéra em plein Air. Será também Jupiter na ópera Orphée aux Enfers (Offenbach) em Maputo, Moçambique, uma colaboração entre a Associação Plateia Protagonista, o projeto À la Joie... e Xiquitsi. Em colaboração com a Fundação Gulbenkian participa no projeto da ENOA Composing for Voices with Luís Tinoco, que culminará com um concerto com a Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro Pedro Neves. Em Outubro regressará à Opèra national de Paris (OnP) para interpretar Deputato Fiammingho em Don Carlos (Verdi).
Desde 2014 Tiago integrou cinco produções da temporada principal da OnP, sendo Il Conte di Ceprano em Rigoletto (Verdi), Fiorello em Il Barbiere di Sivigla (Rossini), Un Chevalier em Le Roi Arthus (Chausson), Il Marchese d’Obigny em La Traviata (Verdi) e ainda Un Députée Flamand em Don Carlos (Verdi). Anteriormente foi membro do Atelier Lyrique da OnP, entre 2012 e 2014, interpretando o papel principal em Don Giovanni (Mozart); Junius em The Rape of Lucretia (Britten); Bonafede em Il Mondo della Luna (Haydn) e Enrico na ópera Isola Disabitata (Haydn).
No Teatro Nacional de São Carlos foi recentemente L’Horloge Comtoise e Le Chat em L’Enfant et les Sortilèges (Ravel) e Dancaire em Carmen (Bizet), papel que também interpretou no The Grange Festival, em Inglaterra. Foi ainda Mercutio em Roméo et Juliette (Gounod) no Savannah Voice Festival e Il Conte Almaviva em Le Nozze di Fígaro (Mozart), entre outros. Participou também na digressão francesa de Les Caprices de Marianne (Sauget) onde foi Le Chanteur de Sérénade e interpretou o papel principal em Don Giovanni (Mozart) no Estates Theatre, em Praga, onde a ópera foi estreada, com o festival Prague Summer Nights.
Tiago Matos é licenciado em Canto pela Universidade de Aveiro, sob a orientação de Isabel Alcobia e frequenta regularmente os programas da VOICExperience Foundation nos Estados Unidos, bem como outros programas de aperfeiçoamento como a Résidence Mozart du Festival d’Aix-en-Provance, a Académie Internationale Michel Plasson e as masterclasses ENOA. Actualmente estuda com Michelle Wegwart.
Pedro Costa
Especializado no acompanhamento de canto e música de câmara, Pedro Costa é um pianista português que vive atualmente em Viena (Áustria). Desde 2017 é Pianista Correpetidor da Universidade de Música e Artes Performativas de Graz.
Foi o vencedor de importantes concursos como o Concurso de Interpretação do Estoril, o Prémio Helena Sá e Costa, o Concurso Louis Spohr para Acompanhamento de Lied em Kassel (Alemanha), o Concurso New Tenuto (Bélgica), entre outros. Atuou como solista com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orkest der Lage Landen e a Koninklijke Muziekkapel van de Gidsen, trabalhando com maestros como Joana Carneiro, Luís Carvalho, António Saiote, Yves Segers e Walter Proost.
Tem vindo a apresentar-se em diversas salas europeias destacando-se o Wigmore Hall em Londres, a Große Saal Mozarteum em Salzburgo, Flagey em Bruxelas, Casa da Música no Porto, CCB, Teatro S. Carlos e Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. Participou igualmente em Festivais Internacionais como o Cistermúsica, Festival ao Largo, Festival Internacional de Música da Póvoa do Varzim, Festival Estoril Lisboa, Europart, Harmos Classical, entre outros.
Juntamente com o oboísta Guilherme Sousa e o fagotista Paulo Ferreira fundou o Perspective Trio. Em 2015 alcançaram o primeiro prémio na categoria de Música de Câmara do Prémio Jovens Músicos, tendo-lhes também sido atribuído o Prémio GDA que permitirá a produção de um CD com obras portuguesas inéditas dedicadas a esta formação.
Dado o seu especial interesse no acompanhamento de Lied, participou em várias ediçõesdo International Lied Masterclasses em Bruxelas, onde trabalhou com prestigiadoscantores e pianistas, tais como Udo Reinemann, Christianne Stotijn, Anne Sophie vonOtter, Peter Schreier, Ann Murray, Christoph Prégardien, Sir Thomas Allen, MitsukoShirai, Hartmut Höll, entre outros. Acompanha regularmente cantores como PeterKellner, Coline Dutilleul, Marina Pacheco, Sarah Defrise, Tiago Matos e João Terleira. Foitambém premiado com o Prémio de Melhor Acompanhador no Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa. Nascido em 1989 em Macau, Pedro Costa é licenciado pela ESMAE no Porto (na classe do professor Luís Filipe Sá). Em 2015 terminou com distinção o Mestrado em Piano no Koninklijk Conservatorium Brussel (Bélgica) com o professor Piet Kuijken. Atualmente encontra-se a finalizar um Mestrado especializado em acompanhamento de canto na Kunstuniversität Graz (Áustria) na classe dos professores Joseph Breinl e Julius Drake.
Paulo Lapa
Entusiasta da pluralidade e diversidade do mundo operático, o tenor lírico e encenador Português dividiu a sua formação entre Portugal e Estados Unidos. Licenciado em música – Performance Vocal – pela Universidade de Aveiro muda-se para Boston, EUA e como bolseiro da fundação VoicExperience liderada pelo lendário barítono Americano Sherrill Milnes completa o curso "New York - Opera as Drama" entre 2014 e 2016. Durante o período em que reside nos EUA aperfeiçoa a sua técnica vocal com Gerald M. Moore e inicia também uma estreita colaboração com o Savannah Voice Festival sendo nomeado Director do Projeto Educativo para esta companhia de Ópera e Coordenador das Atividades para desenvolvimento de novos públicos. O alargamento e aprofundamento das suas capacidades no mundo operático acontece através da colaboração com várias estruturas artísticas portuguesas onde assumiu as mais diversas posições em espetáculos operáticos: diretor de cena, assistente de encenação, coordenador de produção, encenador, legendagem, aderecista, figuração e músico.
Entre Portugal, EUA e Moçambique cantou os papéis de Nemorino (L’elisir d’amore) e Beppe (Rita) de Donizetti, Aristée-Pluton (Orphée aux Enfers) de Offenbach, Gherardo (Gianni Schicchi) de Puccini, Dancairo (Carmen), Monsieur Vogelsang (Der Schauspieldirektor). Na série “Leituras de ópera Portuguesa” do Teatro Nacional de São Carlos cantou Rodolfo (Sampiero) sob a direção do Maestro João Paulo Santos. Já teve o privilégio de trabalhar o seu repertório com Sherrill Milnes, Susan Waters, Hakan Hagegard, Jorge Parodi, Christopher Cano e Fabrizio Melano. Atualmente faz parte do estúdio vocal de Michelle Wegwart em Nottingham e foi previamente aluno de Isabel Alcobia. Iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Vilar do Paraíso (AMVP) como guitarrista clássico sob a orientação de Augusto Pacheco.
Encenou no Coliseu do Porto o espetáculo Sheherazade de Ravel, e Requiem de Verdi, no Teatro José lúcio da Silva em Leiria a ópera La Traviata e Madama Butterfly. No Teatro de Vila do Conde, Teatro Bernardim Ribeiro em Estremoz e Museu de Leiria a ópera O Barbeiro de Sevilha de Rossini, Visitação à Ópera Carmen de Bizet em Pinhel e Visitação à Ópera Eugene Onegin de P.I. Tchaikovsky em Viseu. Em 2019 encenou a icónica ópera de Mozart - A Flauta Mágica - no Auditório Municipal de Gaia e em Maputo – Moçambique a ópera Orfeu nos Infernos de Offenbach
Como diretor de cena colaborou nas produções de Le nozze di Figaro, Il Barbiere di Siviglia, Nabucco, Rigoletto, La traviata, Otello, Carmen, Samson et Dalila, Eugene Onegin, La Bohème, Madama Butterfly, Gianni Scchichi e Il Segreto di Susanna.