O Festival Beira-Rio é uma produção própria do Orfeão de Leiria, uma maratona musical que envolve todas as suas valências: escola de música, escola de dança, conservatório sénior e o Coro do Orfeão de Leiria. Trata-se de uma produção artística profissional nas áreas da música e dança oriunda das escolas de música e de dança do Orfeão de Leiria que acontece, em 2023, pelo 7º ano consecutivo, em meados de junho, destinada às famílias e comunidade em geral atraindo uma grande afluência de público ao parque “Polis” junto ao rio Lis, integrando 5 espaços distintos: uma sala convencional, o Teatro José Lúcio da Silva, outro ao ar livre, o Jardim de Santo Agostinho, 2 espaços museológicos municipais, o Museu de Leiria e o Moinho do Papel e a Igreja de Sto. Agostinho. Em 2020 e 2021, devido à pandemia, esta atividade realizou-se com algumas restrições, nomeadamente sem público presencial nos locais de atuação não convencionais, tendo, em 2021, sido gravadas em vídeo todas as atuações, sendo

posteriormente apresentadas nos canais de comunicação digitais (facebook e youtube). Em 2023 estão programamos três dias de muita música e dança envolvendo mais de 800 intervenientes, incluindo as formações artísticas profissionais e semiprofissionais. 
A cidade de Leiria é revitalizada pelas sonoridades e danças mais variadas, desde o clássico convencional aos arrojados argumentos da modernidade, espalhados pelos diversos palcos existentes no evento, numa produção original que contará com a participações musicais da Big Band do Orfeão de Leiria, da Orquestra Sinfónica de Leiria, da Orquestra de Flautas, entre muitos outros. 

Um dos principais destaques da programação será a estreia em versão integral do musical construído de raiz a partir do livro “Será o mar o meu lugar?”, de Sarah Roberts. A partir do Beira Rio, o espetáculo que procura passar “uma mensagem sobre a boa utilização do plástico e da água” e que acontece com o apoio da Águas do Centro Litoral (AdCL), quer chegar a outros palcos. O Departamento apresentará também o espetáculo “Polluere” que nos retrata  grandes desafios da humanidade, sendo a preservação da nossa casa comum um dos que mais se impõem. A dissonância entre o Homem, ser intrinsecamente natural, e uma contemporaneidade urbana, totalmente alheada da natureza, causam uma desarmonia, com repercussões a vários níveis, cada uma mais alarmante que o anterior. Até onde iremos, antes de decidirmos voltar para trás?