top of page
“Simplex”

Data

28 de maio de 2021 às 18:30:00

Local

Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

Entrada

Entrada Gratuita, sujeita à lotação da sala

Programa

“Simplex” (Ópera Cómica em I Ato)

“Simplex”

QUARTETO CONTRATEMPUS

Repórter Geneviève chega a Vila Velha do Pinheiro a meio do discurso fúnebre do presidente da junta, Amadeu Sobral – uma homenagem a uma personalidade local.
A repórter aborda o presidente sobre os métodos revolucionários da junta – Simplex. O autarca explica as virtualidades implantadas por ele, nas quais se contam visitas ao cemitério com marcação pela internet, serviço de flores online, velas elétricas carregadas com painéis solares, uma vez que o coveiro (Arnold B. Jobs) acumula funções informáticas na junta: é um dissidente do Silicon Valley quese rendeu aos encantos da serra e é adviser do presidente em todo o género de start-ups rurais e quejandos.
No fim do funeral, o presidente convida a jornalista a assistir a uma reunião do executivo. Geneviève vai-se rendendo aos encantos do progresso tecnológico de Vila Velha do Pinheiro. O presidente convida-a depois para jantar no Santelmo’s, glúten-free, à luz de candeeiros da autoria do adviser, alimentados por uma nova fonte de energia oriunda dos fagos fátuos captada numa rede implantada debaixo das sepulturas, e que alimenta também os fogões do restaurante e das respetivas cortes do gado. Durante o jantar, o presidente declara-se à jornalista. Ela recusa, rejeita-o e acusa-o de assédio sexual, ameaçando informar a imprensa. Ele pede desculpa, pois isso arruinaria o seu futuro político, já que tenciona ser delegado a um congresso do partido. No dia seguinte, na cerimónia de inauguração da mangueira autossustentável indexada aos níveis freáticos, Geneviève chega a meio do discurso. O presidente batiza a mangueira com o nome dela. Seguem-se promessas de amor... um final feliz.

Ficha Artística:

Libreto: Carlos Tê e José Topa
Composição: Telmo Marques
Encenação: António Durães
Intérpretes:
Teresa Nunes (soprano)
Miguel Leitão (tenor)
Crispim Luz (clarinetista)
Sérgio Coelho (pianista)
Susana Lima (violoncelista)
Direção técnica e desenho e operação de luz: Mariana Figueroa
Desenho e operação de som: André Leite
Conceção do projeto de ilustração: Sara Feio
Animação e mapeamento da cenografia digital: Hugo Mesquita
Figurinista: Rita Sá
Produção: Carlos Pinto

Biografia

O Quarteto Contratempus foi fundado em 2008 por Brenda Vidal, Crispim Luz, Susana Lima e Teresa Nunes, apresentando-se como uma formação composta por Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano. Dedica-se à interpretação e divulgação de música contemporânea, e à criação de Ópera Contemporânea Multimédia.
A formação pouco comum do Quarteto – Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano, representa a voz, os sopros, as cordas e a grande orquestra, apresentando assim a possibilidade de um amplo jogo de cores disponibilizado pelos timbres contrastantes dos instrumentos e tornando assim esta formação especial.
O Quarteto foi distinguido com o 3º Prémio Nacional de Indústrias Criativas 2018 (promovido pelo Grupo Super Bock / Serralves), bem como com o Prémio BfK (promovido pela Agência de Inovação) pelo seu trabalho de criação no domínio da Ópera de Câmara Multimédia.
Em 2019, Sergio de A passa a colaborar com o quarteto na ópera Simplex, integrando a formação de base como pianista.
Neste momento o quarteto conta com produção e equipa técnica na rua equipa nuclear assim como a colaboração regular de alguns criadores e músicos.

28 MAI

bottom of page