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Concerto de Homenagem a Astor Piazzolla

Data

9 de junho de 2021 às 18:30:00

Local

Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

Entrada

Entrada Gratuita, sujeita à lotação da sala

Programa

Astor Piazzolla (1921-1992)
Violentango
Inverno Portenho

Walter Hidalgo
Colapso
Andorinhas de Lisboa

Astor Piazzolla
Milonga del Angel
Mi loco bandoneón
Oblivion

(de “Maria de Buenos Aires”)
Allegro Tangabile
Milonga Carrieguera
Tocata Rea
Fuga y Misterio

Adios Nonino

Concerto de Homenagem a Astor Piazzolla

Orquestra Filarmonia das Beiras

Sob a direção do maestro António Vassalo Lourenço, e com a participação do bandoneonista, cantor e compositor argentino Walter Hidalgo, a Orquestra Filarmonia das Beiras apresentará um programa de homenagem a Astor Piazzolla, quando passam 100 anos sobre o seu nascimento, recordando algumas das suas composições, num espetáculo único. O programa conta ainda com composições originais de Walter Hidalgo.

Orquestra Filarmonia das Beiras
Walter Hidalgo, bandoneón
António Vassalo Lourenço, direção

Biografia

WALTER HIDALGO | BANDONEÓN
2 0 1 9 - P R E S E N T E
Apresenta o seu trabalho mais recente — Colapso — formando um quinteto de excelência que junta Maja Pluddeman no contrabaixo, Bruno Silva na viola de arco, Sebastian Scheriff na percussão e Alfredo Minetti no piano. Trata-se de um projecto de música original que junta Tango e Folclore Argentino, Candombe Milonga, associados aos sons que representam as novas épocas urbanas.
2 0 1 7 — 2 0 1 9
Regressa a Portugal e forma um duo com a cantora e actriz Mariana Abrunheiro para “Los Pájaros perdidos”, recital sobre o mar e os movimentos migratórios como figura central; A melancolia e a saudade fazem despertar a empatia entre o Fado e o Tango.
2 0 0 3 — 2 0 1 7
De regresso à Argentina, edita dois discos: Tangetnia e Desnudez... onde convivem velhos clássicos com obras originais próprias e onde começam a fluir o candombe e outras formas musicais. Radica-se na cidade do Porto e realiza mais de 400 concertos em todo o país, actuando tanto em pequenos bares como nos maiores teatros portugueses, culminando no Europarque, em Santa Maria da Feira. Acompanham-no neste percurso os músicos Ramón Maschio (Guitarra), Gaspar Santos (Violino), Vasco Alves (Violoncelo), Hugo Correia (Contrabaixo), Daniel de Moraes (Guitarra) e Andrés Tarabbia (Percussão). Colabora com grandes artistas Portugueses, destacando-se Carlos do Carmo, Dulce Pontes e Mafalda Arnauth. Em Espanha, colabora com o Juan Esteban Cuacci Quinteto, Horacio Icasto e Fernando Egoscue Sexteto. Toca no Quarteto “El Borde”, dirigido pelo maestro Daniel Schvetz e na Casa de Altos Estudos Musicais (Belgais), a cargo da pianista internacional Maria João Pires. É director musical e bandoneonista da opereta “María de Buenos Aires” (Piazzolla/Ferrer), com direcção geral do Teatro São João, no Porto.
1 9 8 9 — 2 0 0 2 - A R G E N T I N A
Dá início a uma extensa e prolífica carreira como cantor e bandoneonista actuando nas mais conceituadas casas de Tango da ciudad que nunca duerme: Café Tortoni, Café de los Angelitos, Ezquina Homero Manzi, El viejo Almacén, Michelángelo, Taconeando, Candilejas, Café Homero, Bién Bohemio; Bandoneonista do Sexteto Sur, com Walter Rios, Jairo; Acompanha Horacio Ferrer, Alberto Podestá, Juán Carlos Godoy, Oscar Ferrari e Virginia Luque entre outros. Autor de diversos espectáculos, as suas primeiras composições são parte de De Amores y Suenhos, uma pequena viagem onde se juntam a Poesia e o Tango, para além da Dança, no mítico Café Tortoni ao longo de quase 2 anos.


ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 27 músicos de cordas, sopros e percussão de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente
pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Em 2017, a OFB foi convidada a apresentar a banda sonora do cine-concerto “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, dirigido pela maestrina americana Sarah Hicks, uma estreia em Portugal. Em 2018 apresentou a banda sonora do segundo filme, “Harry Potter e a Câmara dos Segredos”, sob a direção de Matthias Manasi. Em 2019, sob a direção do maestro britânico Timothy Henty, a OFB apresentou o terceiro filme desta saga, “Harry Potter e o Prisioneiro deAzkaban”. Estes espetáculos fazem parte da série de filmes-concerto Harry Potter, promovida pela CineConcerts e a Warner Bros. Consumer Products, numa digressão global em celebração dos filmes de Harry Potter.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky, Valerian Shiukaschvili e Filipe Pinto-Ribeiro, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas,
de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional e internacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, André Sardet, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso, James, Cristina Branco ou Gisela João.
Estrutura Financiada pelo Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes.

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