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24 ABR

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“Concerto 50 anos do 25 de abril de 1974”

Orquestra Filarmonia das Beiras convida
Vitorino & Janita Salomé

Data

24 de abril de 2024 às 20:45:00

Classificação Etária

M/6

Local

Largo do Papa, Leiria

Entrada

gratuito

Sinopse

No ano em que se comemora os 50 anos do 25 de abril de 1974, a Orquestra Filarmonia das Beiras apresenta um concerto com dois nomes incontornáveis da música portuguesa das últimas décadas, Vitorino e Janita Salomé. Dirigidos pelo maestro convidado Henrique Constância será apresentado um programa com canções de todos nós na voz destes cantores, que são o retrato fiel de quem sempre viu na música emoções e não modas.

Programa

Canção de Embalar

Cantigas do Maio

Estrela do Vinho

Homens do Largo

O que levas na garrafinha

Redondo Vocábulo

Tardes de Casablanca

Trás outro amigo também

Utopia

Ana II

Venham mais 5

Verdade ou Mentira

Morte saiu à Rua

Vou-me embora

Grândola

Ficha Artística e Técnica

Orquestra Filarmonia das Beiras
Vitorino, Voz
Janita Salomé, Voz
Carlos Salomé, Guitarra
Rui Alves, Bateria
Inês Vaz, Acordeão
Sérgio Costa, Flauta
Guilherme Duque, Clarinete
Filipe Raposo, Piano e Arranjos
Henrique Constância, Maestro convidado

Biografia

Henrique Constância, Maestro
Henrique Constância nasceu em 1997 na ilha de São Miguel, Açores, onde iniciou os seus estudos musicais. Estudou violoncelo na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Paulo Gaio Lima, e mais tarde no Conservatório de Amsterdão. A sua formação em direção de orquestra passa pelo Conservatório de Amesterdão e pela Italian Conducting Academy, em Milão, com mentoria de maestros como Ed Spanjaard, Antony Hermus e Gilberto Serembe. Como maestro assistente da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Jovem Orquestra Portuguesa teve a oportunidade de trabalhar com vários nomes do panorama musical português. Dirigiu a JOP na estreia nacional de “Between Trees” (2021), da compositora norueguesa Kristine Tjøgersen, e subiu ao palco da Konzerthaus de Berlim no festival Young Euro Classic, num concerto com transmissão em direto para a ARTE TV. Nas celebrações do centenário de Iannis Xenakis dirigiu a obra Plëiades, num concerto que contou com introdução pela filha do compositor Mâhki Xenakis. Em 2023 dirigiu "A Sagração da Primavera", de Igor Stravinsky, com a Orquestra de Câmara Portuguesa e a Companhia Nacional de Bailado, com coreografia original de Vaslav Nijinsky. Apresentou-se como maestro convidado com a Orquestra do Algarve e a Orquestra Filarmonia das Beiras. É Coordenador Artístico e Pedagógico do Festival e Academia Cidnay, em Santo Tirso, que conta com a presença de aclamados músicos nacionais e internacionais.

Vitorino
Vitorino Salomé pertence desde há muito ao imaginário musical português. Temas como "Menina estás à Janela", "Queda do Império", "Tinta Verde", "Laurinda" ou "Leitaria Garrett" têm marcado várias gerações que se habituaram por um lado à doçura da sua voz, mas também ao seu lado interventivo, mais acutilante e sarcástico, perante uma sociedade à qual, tal como os artistas românticos do século XIX, sente não pertencer.
Marginal, anarquista, romântico, republicano, alentejano, erudito são alguns adjectivos que podem descrever Vitorino isoladamente, mas que, sem dúvida, compõem a sua personalidade.
Começou a cantar nos anos 1970 acompanhando Zeca Afonso, figura marcante no desenvolvimento da sua carreira e sempre musicalmente referenciado em todos os seus espectáculos. Desde a edição do seu primeiro álbum em 1975, Vitorino tem sabido manter-se fiel às suas origens alentejanas, divulgando-as, e construindo um universo musical também marcado pela temática amorosa e urbana, nomeadamente através de vários retratos da cidade de Lisboa.
Apaixonado pelas sonoridades do Sul tem feito parcerias com artistas africanos, como Tito Paris, de Cabo Verde, e sul-americanos, como o Septeto Habanero, de Cuba. A paixão pelos tangos leva-o a editar o disco Tango, em 2009, que conta com a participação de músicos argentinos.
Em palco, Vitorino é acompanhado por um sexteto, incluindo no seu reportório temas de sempre e outros mais recentes.

Janita Salomé
Janita Salomé considerado um artista multifacetado e versátil voltou a estúdio para dar voz ao seu novo trabalho, em nome próprio, intitulado «Valsa dos poetas».
Aqui, procura enaltecer as palavras de todos os poetas que musicou ao longo da sua carreira.
Caminhante de um só rumo, sem meta e sem fim, Janita (uma das melhores vozes masculinas), não pode ser dissociado da sua vertente de compositor, cuja excecional criatividade e ligação à vida, lhe conferem uma mística, ao mesmo tempo, popular e de elite, irrepetível.
De trabalho em trabalho, Janita renova-se e reinventa-se, nunca olvidando a busca incessante das ligações do cante alentejano com a cultura Mediterrânica… matriz/mater de um todo, amplo e diverso.
Avesso a chancelas que delimitem ou confinem a sua forma de viver e partilhar a música, Janita encontra o rumo que deseja seguir na sequência do 25 de Abril de 1974, altura em que se encontra com José Afonso, que o inspira a investigar e a trabalhar a tradição musical popular.
Assim, depois de participar em discos e partilhar os palcos com José Afonso e seu irmão Vitorino, abraça a tempo inteiro uma carreira musical, abandonando o seu emprego de funcionário judicial.
O ano de 1980 deu-lhe, então, o ensejo de se profissionalizar como músico…

Orquestra Filarmonia das Beiras
A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. Entre 1999 e 2023 foi seu Diretor Artístico e Maestro Titular António Vassalo Lourenço. É composta por 31 músicos de cordas, sopros e percussão e a Direção Artística e Musical são atualmente da responsabilidade do Maestro Jan Wierzba. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Em 2017, a OFB foi convidada a apresentar a banda sonora do cine-concerto “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, dirigido pela maestrina americana Sarah Hicks, uma estreia em Portugal. Em 2018 apresentou a banda sonora do segundo filme, “Harry Potter e a Câmara dos Segredos”, sob a direção de Matthias Manasi. Em 2019, sob a direção do maestro britânico Timothy Henty, a OFB apresentou o terceiro filme desta saga, “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, em 2020 apresentou o quarto filme, “Harry Potter e o Cálice de Fogo “, em 2022, a OFB apresentou o quinto filme desta saga, “Harry Potter e a Ordem da Fénix” e em 2023 interpretou o sexto filme da série, “Harry Potter e o Príncipe Misterioso”. Estes espetáculos fazem parte da série de filmes-concerto Harry Potter, promovida pela CineConcerts e a Warner Bros. Consumer Products, numa digressão global em celebração dos filmes de Harry Potter.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal. Tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov, Wojciech Garbowski, Alexandru Tomescu, Jack Liebeck, Eliot Lawson, Pedro Meireles e Ana Pereira, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Marco Pereira e Filipe Quaresma, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein, Jean Michel Garetti e Samuel Bastos, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky, Valerian Shiukaschvili, Ana Telles, Ruben Michili Nicolas Bourdoncle e Filipe Pinto-Ribeiro, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho, Pedro Rodrigues e Paulo Soares, o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Dora Rodrigues, Cristiana Oliveira, Lara Martins, Ana Quintans, Luísa Freitas, Cátia Moreso, Patrícia Quinta, Paula Dória, Carlos Guilherme, Mário Alves, Pedro Rodrigues, André Lacerda, Rui Taveira, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo, Nuno Dias, Tiago Matos e Mário Redondo ou José Carreras, sendo que os dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional e internacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Luís Figueiredo, Filipe Melo, Filipe Raposo, Cláudia Franco, Stacey Kent, Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Carminho, Gisela João, Cristina Branco, Rita Guerra, Rui Veloso, Rui Reininho, Sofia Escobar, Fernando Fernandes (FF), Paulo de Carvalho, David Fonseca, Luís Represas, João Gil, Vitorino, Janita Salomé, Manuela Azevedo, Dulce Pontes, Nuno Guerreiro, Ana Lains, André Sardet, Aurea, Boss AC, Alessandro Safina, Nancy Vieira, Paulo Flores, Gilberto Gil, Ivan Lins, e com os grupos Danças Ocultas, Xutos & Pontapés, Jáfumega, Ala dos Namorados, James, Quarteto do Rio e Capitão Fausto.

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