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17 MAR

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Concerto de Abertura
“História e Revolução”

Banda Sinfónica Portuguesa
Daniel Lourenço, saxofone
Fernando Marinho, direção

Data

17 de março de 2024 às 17:00:00

Classificação Etária

M/6

Local

Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

Entrada

10,00 €
| Sócios do Orfeão de Leiria: 50% desconto* | Alunos do Orfeão de Leiria: gratuito*
* bilhetes pessoais e intransmissíveis

Sinopse

A Banda Sinfónica Portuguesa estreia-se no Festival Música em Leiria com um programa sinfónico de relevância. De destacar a obra-prima de Stravinski. "O Pássaro do Fogo" cujo bailado original foi estreado em Paris em 1911 e mais tarde composto sob a forma de suíte em 1919. O jovem músico do ano do Festival RTP em 2022, Daniel Lourenço, apresenta-nos o master concerto do compositor francês Henri Tomasi.

Programa

JOURNEY TO THE CENTRE OF THE EARTH [2006]
Peter Graham - Scotland, 1958-

CONCERTO [1949]
Henri Tomasi - Marselha, 1901-1971
Saxofone: Daniel Lourenço

O PÁSSARO DE FOGO [1919]
Igor Stravisnky - Rússia, 1882-1971

Ficha Artística e Técnica

Banda Sinfónica Portuguesa
Daniel Lourenço, saxofone
Fernando Marinho, direção

Biografia

Banda Sinfónica Portuguesa
Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa teve o seu concerto de apresentação no dia 1 janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto.
Ao longo dos anos têm vindo a apresentar-se nas mais importantes salas de espetáculo do nosso país, colaborando regularmente com a Fundação Casa da Música onde é agrupamento associado, com a Ágora, Coliseu do Porto, Fundação Eng.o António de Almeida, Fundação de Serralves e vários municípios. Destacam-se a realização de concertos na vizinha Espanha no Teatro Monumental deMadrid (RTVE) e ainda nas cidades de Pontevedra, Corunha, Ávila, Llíria, Lleganés e participações nos Certames Internacionais de Boqueixón e Vila de Cruces.
O seu repertório para formação sinfónica estende-se desde aos arranjos mais clássicos, obras originais e muitas estreais contemporâneas de compositores como Luís Tinoco, Sérgio Azevedo, Carlos Azevedo, Luís Carvalho, António Victorino d’Almeida, Fernando Lapa, Daniel Moreira, entre muitos outros. De realçar ainda o trabalho camerístico de vários dos seus grupos e ensembles.
A BSP possibilitou, na maioria dos seus concertos, a apresentação de talentosos solistas nacionais e internacionais, sendo de destacar alguns como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Marco Pereira, Jean-Yves Fourmeau, Nuno Pinto, Vicente Alberola, Pierre Dutot, Vincent David, Horácio Ferreira, Rubén Simeó, Raúl da Costa, Vasco Dantas, e vários dos próprios músicos da sua orquestra. Algumas apresentações contaram ainda com a participação de vários coros bem como grupos como a Vozes da Rádio, Quinta do Bill, Quarteto Vintage, European Tuba Trio, entre outros.
Maestros internacionalmente reputados como Jan Cober, José Rafael Vilaplana (maestro principal convidado da BSP), Douglas Bostock, Baldur Bronnimann, Alex Schillings, Eugene Corporon, Ivan Meylemans, entre outros, dirigiram a BSP com enorme sucesso, tendo considerado este projeto como extraordinário e de uma riqueza cultural enorme para Portugal. Aliás, a BSP tem vindo a receber até ao momento as melhores críticas, não só do público em geral, como também de prestigiados músicos nacionais e estrangeiros. Pedro Neves, Fernando Marinho, Alberto Roque, José Eduardo Gomes, Hélder Tavares, Luís Carvalho, André Granjo, Jan Wierzba, são alguns dos maestros portugueses que dirigiram também esta orquestra.
A BSP obteve em abril de 2008 o 1. º prémio no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha) na 1. ª secção e igualmente o 1. º prémio na categoria superior (Concert Division) do 60.º aniversário do World Music Contest em kerkrade na Holanda em outubro de 2011, com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições deste concurso que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”.
Em 2014, a BSP realizou a sua primeira tournée intercontinental pela China, realizando 5 concertos nas cidades de Hangzhou, Jiangyin, Shaoxing, Ningbo e Jiaxing. Participou em 2017 na qualidade de orquestra de referência no panorama internacional, no 18. º Festival do World Music Contest em Kerkrade e na 17.ª Conferência Mundial da World Association for Symphonic Bands and Ensembles em Utrecht. Realizou em novembro de 2019 uma digressão às Canárias atuando em Tenerife e na Gran Canaria.
A Banda Sinfónica Portuguesa é uma Associação cultural, sem fins lucrativos, com estatuo de
utilidade pública atribuído pela Presidência de Conselho de Ministros e uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes. A direção artística está a cargo do Maestro Francisco Ferreira.

Fernando Marinho – Direção Musical
Natural de Amarante, onde iniciou os seus estudos musicais, é diplomado com os cursos de flauta do Conservatório de Música do Porto, licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa e mestrando pela Academia Nacional Superior de Orquestra.
Licenciado em Ensino Básico, foi bolseiro do Programa Erasmus ao abrigo do qual estudou pedagogia musical na Paedagogische Akademie der Dioseze Linz (Áustria). Paralelemente, frequentou aulas como aluno externo no BrucknerKonservatorium Linz.
Como flautista desenvolveu uma actividade intensa, como solista ou em orquestra, tendo tocado com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Remix Ensemble, Orchestre d’Harmonie de Jeunes de l’Union Européenne, entre muitas outras, e foi solista da Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública. Teve oportunidade de trabalhar com reputados maestros, entre os quais Esa-Pekka Salonen, Lawrence Foster, Simone Young, Paavo Jarvi, Lionel Bringuier e Peter Rundel.
Apresentou-se várias vezes a solo com orquestra e foi laureado em concursos a nível nacional e internacional, nomeadamente o Prémio Jovens Músicos da RDP, Prémio Jovens Instrumentistas do Marão, Concurso de Bandas Ateneu Artístico Vilafranquense, Certamen Internacional de Bandes de Música Vila de La Sénia (Espanha), World Music Contest Kerkrade (Holanda), Concurso Internacional de Bandas Filarmonia D’Ouro e Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, no qual venceu por duas vezes o prémio “Batuta de Prata”, atribuído ao maestro com a maior pontuação. A sua diversificada atividade musical permitiu-lhe atuar nas principais salas portuguesas e no
estrangeiro: Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Áustria, Inglaterra, Holanda e China.
Estudou Direção de Orquestra com Jean-Marc Burfin, em Lisboa, e estudou, durante três anos, com o Maestro Jan Cober, na Zuid-Nederlandse Hogeschool voor Muziek – Conservatorium Maastricht (Holanda), onde se diplomou com o Mestrado em Direção. Frequentou masterclasses de direção com Jean-Sebastien Béreau, Douglas Bostock, Roberto Montenegro, José Rafael Pascual-Vilaplana, Baldur Bronniman, Timothy Reynish, Peter Rundel, Eugene Migliaro Corporon e Ernst Schelle, entre muitos outros. Foi professor da Academia de Música de Santa Cecília e assistente convidado de Direção na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto e na Escola Superior de Educação Jean Piaget. Desde 2009 que é professor do Conservatório de Música do Porto, onde desempenha as funções de maestro e foi responsável pela reestruturação das Orquestras, nomeadamente a criação das Orquestras Juvenis e do Grupo de Música Contemporânea do Conservatório de Música do Porto.
Foi maestro da Orquestra Sinfónica do Conservatório Nacional. Dirigiu, como maestro convidado, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra do Norte, a Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, Orquestra de Câmara de Sintra, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Clássica da Madeira, Portuguese Brass, Banda Sinfónica Portuguesa, Remix Ensemble (Summer Academy), Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Orquestra da Academia de Música de Santa Cecília, Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, Banda Municipal da Coruña, Banda de Música de Pontevedra, Artística de Merza, Banda de Música Municipal de Silleda e Orquestra de Câmara Ibérica (Espanha), Symphonisches Blasorchester Muzikkorps der Bundeswehr (Alemanha). Dirigiu ainda diversos cursos e estágios de orquestra, nomeadamente na ARTEAM, ARTAVE, Universidade de Aveiro, Academia de Música de Costa Cabral, OJ.Com, entre muitos outros. Entre 2005 e 2018 foi diretor artístico do Grupo Recreativo e Musical – Banda de Famalicão.
É, desde outubro de 2018, diretor artístico da Orquestra do Norte.

Daniel Lourenço - saxofone
Daniel Lourenço (1998) é um saxofonista natural de São Cipriano “A aldeia da música”, em Resende, que se tem destacado nacional e internacionalmente, como solista e como músico de câmara.
Em 2022 torna-se no primeiro saxofonista a vencer o Prémio Maestro Silva Pereira, no âmbito do Prémio Jovens Músicos da RTP/Antena 2 depois de ter obtido o primeiro prémio na categoria sénior de saxofone. Como solista Daniel já se apresentou a solo com a Orquestra Gulbenkian, Banda Sinfónica Portuguesa, Banda Sinfónica Transmontana, Sinfónica da PSP e Orquestra da Academia de Música de Costa Cabral. É laureado em dezenas de concursos nacionais e internacionais, destacando-se o 3°lugar no concurso “Lions European Music Competition” em 2021 (Tessalónica, Grécia) e o 1°lugar no concurso “Vitor Santos” em 2016 (Palmela, Portugal).
Daniel Lourenço é co-fundador do Maat Saxophone Quartet (MSQ), um quarteto de saxofones português residente na Holanda, com o qual apresenta uma intensa atividade no âmbito da Música de câmara. Juntamente com o MSQ, já obteve diversos prémios em concursos nacionais e internacionais, destacando-se o primeiro prémio no Prémio Jovens Músicos da RTP/Antena 2 na categoria de música de câmara sénior em 2018, e do prestigioso concurso holandês Dutch Classical Talent Award em 2022. Com o MSQ, Daniel Lourenço apresenta-se numa média de 60 concertos por ano por todo o mundo, estando previstas apresentações futuras no Brasil, China, Singapura e Tailândia. Daniel Lourenço iniciou os seus estudos musicais aos 8 anos de idade na Banda A Velha de São Cipriano. Aos 13 anos ingressou na Academia de Música Costa Cabral, na classe de Marcelo Marques, onde concluiu o Curso Profissional de Instrumentistas de Sopros e Percussão com a máxima classificação de 20 valores.
Em 2016 ingressou no Conservatório de Amesterdão, na famosa classe de Arno Bornkamp e Willem Van Merwijk, onde concluiu a sua licenciatura (2021) e mestrado (2023) com distinção. É chefe de naipe dos saxofones da Banda Sinfónica Transmontana e colabora ainda com a Banda Sinfónica Portuguesa, como músico convidado. Daniel Lourenço apresenta-se ainda como compositor, tendo obras estreadas pelo Maat Saxophone Quartet, Kalina Vladovska e Zenith Trio, e como arranjador, tendo colaborado com Dianto Reed Quintet, Aestuarium Ensemble e Academia de Metais de São Cipriano. É ainda responsável por todos os arranjos presentes no segundo CD do MSQ Renascer (editora 7 Mountain Records), onde o quarteto de saxofones se junta à típica guitarra portuguesa numa re-visita ao repertório de Carlos Paredes.
Daniel reside atualmente em Amesterdão.

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