
"Natureza e Espiritualidade"
Beatriz Cortesão, harpa
Data
18 de novembro de 2025 às 19:30:00
Classificação Etária
M/6
Local
Centro de Diálogo Intercultural de Leiria
Entrada
gratuita
Sinopse
O Festival Música em Leiria associa-se anualmente ao Prémio Jovens Músicos (RTP/Antena 2) com a inclusão do vencedor de cada edição num recital a solo ou com orquestra. A harpista Beatriz Cortesão foi a vencedora da edição de 2024. Sobre a sua participação no concurso foi escrito: “a portuguesa e virtuosa harpista Beatriz Cortesão tem vindo a cativar o público com a sua energia contagiosa complementada por uma técnica impressionante” (Harp Column)
Programa
Natureza e Espiritualidade
"O pensamento de esperanças futuras não destrói a dor, mas transfigura-a."
D. Scarlatti (1685-1757), Sonata em Si menor K27
P. Hindemith (1895-1963), Sonata para Harpa: I. Moderadamente rápido; II. Animado; III. Lied "Vós amigos, esperai" (L. H. Chr. Hölty) - Muito Lento
Louis Claude Daquin (1694-1772), Pecas para cravo, Suite nº3: I. O Cuco
M. Glinka (1804-1857)/M. Balakirev (1837-1910), A Cotovia
Jacques de La Presle (1888-1969), O Jardim Molhado
H. Renié (1875-1956), Peça Sinfónica em Três Episódios: Introdução – Marcha fúnebre, Appassionata, "O pensamento de esperanças futuras não destrói a dor, mas transfigura-a."
Ficha Artística e Técnica
Beatriz Cortesão, harpa
Vencedora do Prémio Jovem Músico do Ano 2023 da RTP/ANTENA2
Biografia
A primeira harpista a ganhar o prémio nacional Jovem Músico do Ano, a portuguesa "virtuosa harpista" (Prémio Jovens Músicos) Beatriz Cortesão tem vindo a cativar público a nível global com a sua "energia contagiosa" complementada por uma "técnica impressionante" (Harpa Column). Entre os seus diversos pré́mios internacionais salienta-se o Prémio Mario Falcão no 21.º Concurso Internacional de Harpa em Israel. Recentemente foi vencedora do prémio Jovem Músico do Ano no concurso nacional Prémio Jovens Músicos. Atualmente trabalha como Primeira Harpa no Teatro do Maggio Musicale Fiorentino, em Itália, e continua com sucesso a sua carreira a solo.
Enquanto solista, Cortesão apresentou-se com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Sinfónica de Jerusalém, Real Filarmonia da Galiza. Estreou a obra "Hybris" para harpa solo e orquestra de Alejandro Civilotti no Noia Harp Fest (Espanha, 2023), e "Trio" para flauta, viola e harpa de Clotilde Rosa com o Lisbon Ensemble 20/21 (Portugal, 2020). Beatriz foi também a harpista na estreia nacional de "Transparent(e)" para flauta, viola e harpa de H. Vasco Reis (Portugal, 2020). Cortesão gravou com o Ensemble D’Arcos os álbums “Tremor” (2021) e “Time Stands Still” (2020) de Nuno Côrte-Real, e é a co-fundadora do duo de harpas AnimArpa, com Carolina Coimbra. Colabora regularmente com António Victorino D’Almeida, nomeadamente para o projeto "Gaudeamus - Ciclo de Canções para a Europa", para Soprano e Orquestra de Câmara.
Enquanto recitalista, Cortesã o apresentou-se em performances em Portugal, Itália, Israel, Rússia, Eslovénia, Espanha e Suiça. Ganhou a audição para o lugar de harpista da Accademia Teatro Alla Scala, em Milão (temporada 2023/2024). Em 2020/2021, foi harpista da Orquestra de Jovens da União Europeia.
É convidada regularmente para desempenhar o papel de júri em concursos nacionais e internacionais de harpa. É membro do Conselho da Associação Portuguesa de Harpa e membro da Associação À Corda. Beatriz Cortesão estudou harpa desde jovem com Eleonor Picas, Beatrix Schmidt, Rita Campos e Erica Versace. A academia HarpMasters desempenhou um papel vital no desenvolvimento das suas capacidades assim como no seu crescimento pessoal e artı́stico, desde 2012. Possui os tı́tulos de Licenciatura e Mestrado em Performance da Música, com a mais alta distinção, da Civica Scuola di Musica Claudio Abbado, onde estudou na classe da Dr.ª Irina Zingg.
