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30 MAR

A Música Setecentista nas Cortes Europeias

Iberian Ensemble | Direção: Alexandre Andrade

Data

30 de março de 2023 às 20:30:00

Classificação Etária

M/6

Local

Igreja de S. Francisco, Leiria

Entrada

Entrada Livre

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Sinopse

Para este concerto A Música Setecentista nas Cortes Europeias, marcam este quadro sonoro, partindo da música instrumental. Iniciamos com a Sonata a 4 de A. Corelli (1653-1713) originalmente escrito para oboé, 2 violinos e contínuo, recorremos ao manuscrito que se encontra em Viena, Österreichische Nationalbibliothek, e propomos uma abordagem versátil, partindo da flauta barroca, sendo na verdade, neste período, uma prática comum o oboísta também tocar flauta traversa e flauta de bisel. De Corelli será também interpretada a trio
sonata nº 2, op. 3 para 2 violinos e continuo de Corelli, estruturada em 4 movimentos Grave; Allegro, Adágio, Allegro. Figura central, o mestre e violinista, A. Corelli e a sua obra viriam a exercer uma marca significativa junto dos compositores da época. Desde Londres, passando por Paris até Berlim, compositores como G. P. Telemann e G. F. Handel, manifestaram na sua escrita esse legado corelliano. Da imponente e extensa obra de Telemann escolhemos o Concerto em Sol Maior para flauta, 2 violinos e continuo. A sua escrita vanguardista para a época, marcaria uma transição entre o período barroco e o clássico.
A influência da música italiana estaria também presente na Sonata a 4, em Sol Maior de J. D. Heinichen (1683-1729), o compositor alemão, reflete o estilo veneziano, cidade onde estudou e trabalhou. Esta sonata a 4 é uma preciosidade pelas suas linhas melódicas simples, mas cativantes para o ouvinte, refletindo a influencia da península itálica, na produção musical europeia da primeira metade de setecentos.

Programa

Sonata a 4 - A. CORELLI (1653-1713)
Adágio; Allegro; Grave; Allegretto; Allegro

Sonata a 4 em Sol M - J. D. HEINICHEN (1683-1729)
Adágio; Allegro; Largo; Allegro

Trio Sonata nº 2, op. 3 - A. CORELLI (1653-1713)
Grave, Allegro, Adagio e Allegro

Concerto em Sol M para flauta, 2 violinos e contínuo - G. P. TELEMANN (1681-1767)
Allegro ma non troppo; Adagio; Allegro

Ficha Artística e Técnica

Alexandre Andrade – flauta barroca
Mariña García-Bouso - violino barroco
Andoni Conde Villar – violino barroco
David Cruz – violoncelo barroco
Catarina Sousa – cravo

Biografia

O Iberian Ensemble fundado em 2014 por Alexandre Andrade tem por objetivo congregar a pesquisa musicológica e a performance da música instrumental ibérica do séc. XVIII. No plano da formação procura, também, fomentar o contacto e a aprendizagem, junto dos mais jovens, para o universo dos instrumentos antigos. Partindo do traverso (flauta barroca), e conciliando outros instrumentos; oboé barroco, fagote barroco, chalumeau, violino barroco, sustentado pelo cravo, violoncelo barroco, viola da gamba, e alaúde barroco, o IBERIAN EMSEMBLE assume variadas formações, sempre em função do repertório a ser trabalhado. A riqueza estilística dos repertórios do barroco ibério, italiano, e suas relações com o Brasil, partindo da interpretação historicamente informada, são também, os desafios colocados por todos os elementos que constituem este projeto. Desde a sua génese, tem trabalhado, ininterruptamente, com autarquias, associações, universidades, academias e conservatórios de música, museus, festivais, entidades culturais, em Portugal, Espanha, República Checa, Sérvia e Brasil.

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