Sinopse
Após uma primeira e bem-sucedida colaboração em obras de César Franck e Luís de Freitas Branco, Filipe Quaresma (violoncelo) e António Rosado (piano) voltaram a juntar-se para um projeto em torno de Ludwig van Beethoven, que nasce por ocasião dos 250 anos do nascimento do compositor alemão, com a gravação das duas últimas Sonatas para violoncelo (op. 102) e das encantadoras 7 Variações sobre o tema “Bei Männern, welche Liebe fühlen” (extraído da ‘Flauta Mágica’, de Mozart). A celebração do violoncelo em Beethoven por dois dos mais destacados músicos portugueses do nosso tempo é também uma oportunidade única de ficar a conhecer melhor 3 obras pouco conhecidas do público, mas que nos mostram toda a diversidade e fantasia do compositor.
Programa
C. Debussy
1. Prologue: Lent, sostenuto e molto risoluto
2. Sérénade: Modérément animé
3. Finale: Animé, léger et nerveux
L. van Beethoven
Sete Variações sobre tema "Bei Mannern, welche Liebe fuhlen" da Flauta Mágica de Mozart, Wo0 46
Luís de Freitas Branco
Sonata para violoncelo e piano
1. Moderato
2. Muito Vivo
3. Muito moderato
4. Muito Vivo
Ficha Artística e Técnica
António Rosado, piano Filipe Quaresma, violoncelo
Este concerto realiza-se em parceria com a Artway.
Biografia
Filipe Quaresma - “Um dos mais interessantes músicos portugueses da atualidade” (Jornal Público), dotado de uma “forma precisa e soberbamente articulada de tocar, cheia de paixão e bastante contemplativa” (The Strad Magazine), Filipe Quaresma movimenta-se com igual à vontade num vasto repertório e em diferentes estilos, que vão das interpretações historicamente informadas de música barroca até às linguagens contemporâneas. Concilia uma intensa carreira a solo e em música de câmara com a atividade de professor de violoncelo na ESMAE (Porto). É, além disso, primeiro violoncelo na Orquestra Barroca da Casa da Música (CdM) e no Darcos Ensemble, além de integrar o Remix Ensemble o Sond’Ar-te Electric Ensemble e a Orchestre Révolutionnaire et Romantique. Já se apresentou nas principais salas portuguesas e europeias, entre as quais se destacam Casa da Música, Fundação Gulbenkian, CCB, Elbphilharmonie de Hamburgo, Philharmonie de Paris, Philharmonie de Berlim , Royal Albert Hall, Wigmore Hall, Concertgebouw Amesterdão, Tonhalle de Zurique , Konzerthaus e Musikverein (em Viena), Philharmonie do Luxemburgo e Palau de la Música de Barcelona, colaborando com prestigiados músicos portugueses e estrangeiros da atualidade. Fora da Europa, já se apresentou no Carnegie Hall de Nova Iorque (EUA). Filipe Quaresma estudou na EPABI (Covilhã) com Rogério Peixinho, na Royal Academy of Music (Londres) com David Strange e Mats Lidström, e na Scuola di Musica di Fiesole (Itália) com Natalia Gutman. Obteve vários prémios e bolsas de estudo de prestígio nacional e internacional, sendo de destacar o título de Associate of the Royal Academy of Music (ARAM), que lhe foi conferido em 2010. Filipe Quaresma toca um violoncelo de Christian Bayon e um violoncelo barroco de António Capela. Para esta gravação, a Câmara Municipal do Porto cedeu-lhe o violoncelo Montagnana (Veneza, c. 1720), que pertenceu a Guilhermina Suggia (1885-1950).
Filipe Quaresma - “Um dos mais interessantes músicos portugueses da atualidade” (Jornal Público), dotado de uma “forma precisa e soberbamente articulada de tocar, cheia de paixão e bastante contemplativa” (The Strad Magazine), Filipe Quaresma movimenta-se com igual à vontade num vasto repertório e em diferentes estilos, que vão das interpretações historicamente informadas de música barroca até às linguagens contemporâneas. Concilia uma intensa carreira a solo e em música de câmara com a atividade de professor de violoncelo na ESMAE (Porto). É, além disso, primeiro violoncelo na Orquestra Barroca da Casa da Música (CdM) e no Darcos Ensemble, além de integrar o Remix Ensemble o Sond’Ar-te Electric Ensemble e a Orchestre Révolutionnaire et Romantique. Já se apresentou nas principais salas portuguesas e europeias, entre as quais se destacam Casa da Música, Fundação Gulbenkian, CCB, Elbphilharmonie de Hamburgo, Philharmonie de Paris, Philharmonie de Berlim , Royal Albert Hall, Wigmore Hall, Concertgebouw Amesterdão, Tonhalle de Zurique , Konzerthaus e Musikverein (em Viena), Philharmonie do Luxemburgo e Palau de la Música de Barcelona, colaborando com prestigiados músicos portugueses e estrangeiros da atualidade. Fora da Europa, já se apresentou no Carnegie Hall de Nova Iorque (EUA). Filipe Quaresma estudou na EPABI (Covilhã) com Rogério Peixinho, na Royal Academy of Music (Londres) com David Strange e Mats Lidström, e na Scuola di Musica di Fiesole (Itália) com Natalia Gutman. Obteve vários prémios e bolsas de estudo de prestígio nacional e internacional, sendo de destacar o título de Associate of the Royal Academy of Music (ARAM), que lhe foi conferido em 2010. Filipe Quaresma toca um violoncelo de Christian Bayon e um violoncelo barroco de António Capela. Para esta gravação, a Câmara Municipal do Porto cedeu-lhe o violoncelo Montagnana (Veneza, c. 1720), que pertenceu a Guilhermina Suggia (1885-1950).
António Rosado - António Rosado tem uma carreira reconhecida nacional e internacionalmente, corolário do seu talento e do gosto pela diversidade, expressos num extenso repertório pianístico que integra obras de compositores tão diferentes como Georges Gershwin, Aaron Copland, Albéniz ou Liszt. Esta versatilidade permitiu-lhe apresentar, pela primeira vez em Portugal, destacadas obras como as Sonatas de Enescu ou paráfrases de Liszt, sendo o primeiro pianista português a realizar as integrais dos Prelúdios e também dos Estudos de Claude Debussy. No registo dos recitais pode incluir-se também a interpretação da integral das sonatas de Mozart e Beethoven. Atuou em palco, pela primeira vez, aos quatro anos de idade. Os estudos musicais iniciados com o pai tiveram continuidade no Conservatório Nacional de Música de Lisboa onde terminou o curso Superior de Piano, com vinte valores. Aos dezasseis anos parte para Paris, e aí vem a ser discípulo de Aldo Ciccolini no Conservatório Superior de Música e nos cursos de aperfeiçoamento em Siena e Biella (Itália). Em 1980, estreou-se em concerto com a Orchestre National de Toulouse, sob a direção de Michel Plasson e desde essa data tem tocado com inúmeras orquestras internacionais e notáveis maestros como: Georg Alexander Albrecht, Moshe Atzmon, Franco Caracciolo, Pierre Dervaux, Arthur Fagen, Léon Fleischer, Silva Pereira, Claudio Scimone, David Stahl, Marc Tardue e Ronald Zollman. Também na música de câmara tem atuado com prestigiados músicos como Aldo Ciccolini, Maurice Gendron, Margarita Zimermann, Gerardo Ribeiro ou Paulo Gaio Lima, com o qual apresentou a integral da obra de Beethoven para violoncelo e piano. Laureado pela Academia Internacional Maurice Ravel e pela Academia Internacional Perosi, António Rosado foi distinguido pelo Concurso Internacional Vianna da Motta e pelo Concurso Internacional Alfredo Casella de Nápoles. Estes prémios constituem o reconhecimento internacional do seu virtuosismo e o impulso para uma brilhante carreira, com a realização de recitais e concertos por todo o Mundo, e a participação em diversos festivais. Na década de 90, foi o pianista escolhido pela TF1 para a gravação e transmissão de três programas - música espanhola e portuguesa, Liszt e, por fim, um recital preenchido com Beethoven, Prokofiev, Wagner, Liszt. Desde a década de 80, participou inúmeras vezes no Festival de Macau, nomeadamente com a Orq.Gulbenkian, Orq.M.L., Orq.N. da China - no concerto inaugural do Centro Cultural de Macau - Orq. Xangai, Orq. de Câmara de Macau e ainda com o clarinetista António Saiote. O seu primeiro disco gravado na década de 80, em Paris, é dedicado a Enescu. Outros discos se seguiram, nomeadamente, as obras para piano de Vianna da Motta; um CD comemorativo dos 150 anos da passagem de Liszt por Lisboa; a Fantasia de Schumann e a Sonata de Liszt. Com o violinista Gerardo Ribeiro gravou as Sonatas para piano e violino de Brahms e com o pianista Artur Pizarro, um disco intitulado Mozart in Norway. Com a NDR Sinfonieorchestra de Hamburgo, gravou o Concerto n. 2 e Rapsódia sobre um tema de Paganini de Rachmaninov. Em Portugal gravou os dois Concertos de Brahms com a Orquestra Nacional do Porto, em 2004 a integral das Sonatas para piano de Fernando Lopes- Graça e em 2006 as oito suites “In Memoriam Bela Bartók” do mesmo compositor. Mais recentemente os Prelúdios de Armando José Fernandes e Luís de Freitas Branco e, em 2012, a integral das Músicas Festivas de Fernando Lopes-Graça. Em 2016, lançou um disco com a Integral dos Prelúdios de Debussy (Calanda Music) e em 2017, como apoio da GDA, lançou um disco de autor dedicado às Sonatas para violoncelo e piano de César Franck e Luís de Freitas Branco, com o violoncelista Filipe Quaresma. António Rosado detém o prestigiado grau de Chevalier des Arts et des Lettres, distinção concedida pelo Governo francês em 2007.