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21 MAR

Korngold – Música para Violino, Violoncelo e Piano

Bruno Monteiro, Miguel Rocha & João Paulo Santos

Data

21 de março de 2023 às 19:30:00

Classificação Etária

M/6

Local

Solar dos Ataídes (ao Terreiro), Leiria

Entrada

Entrada livre (sujeita à lotação da sala)

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Sinopse

O violinista Bruno Monteiro, o violoncelista Miguel Rocha e o pianista João Paulo Santos apresentam neste concerto 3 obras maiores do compositor Austro-húngaro Erich Wolfgang Korngold, que iniciou a sua carreira em Viena nos finais do Século XIX e mais tarde, aquando da sua imigração para os EUA, a desenvolveu em Hollywood, compondo música para filmes, o que o catapultou para a ribalta como um dos mais originais criadores do seu tempo. Na primeira parte do recital será interpretada a sua Sonata para Violino e Piano, composta pelo compositor aos 16 anos de idade. Na segunda parte, será escutada a peça da Ópera “Die Tote Stadt” para Violoncelo e Piano e o espectáculo encerra com o Trio para Piano, Violino e Violoncelo, escrito por Korngold quando este tinha apenas 13 anos.”

Programa

Erich Wolfgang Korngold - Música para Violino, Violoncelo e Piano

Sonata para Violino e Piano em Sol Maior Op.6
- Ben moderato, ma con passione
- Scherzo: Allegro molto (con fuoco) – Trio – Moderato cantabile – Allegro molto (con fuoco)
- Adagio: Mit tiefer Empfindung
- Finale: Allegretto quasi andante (con gracia)

- Intervalo -

Tanzlied des Pierrot da Ópera “Die Tote Stadt” para Violoncelo e Piano Op.12

Trio para Piano, Violino e Violoncelo em Ré Maior Op.1
- Allegro non troppo, con espressione
- Scherzo (Allegro)
- Larghetto (Sehr langsam)
- Finale (Allegro molto e energico)

Ficha Artística e Técnica

Bruno Monteiro, violino
Miguel Rocha, violoncelo
João Paulo Santos, piano

Biografia

Bruno Monteiro, violino - Considerado pelo jornal Público como sendo "um dos melhores violinistas portugueses da atualidade", Bruno Monteiro é reconhecido internacionalmente como um destacado violinista da sua geração. A Fanfare descreve-o como tendo um “som de ouro polido” e a Pizzicato classifica as suas atuações como “tecnicamente e expressivamente extraordinárias.” A Strad caracteriza a sua forma de tocar como “ardente e heroica ” e a MusicWeb International afirma que as suas interpretações atingem um “equilíbrio quase perfeito entre o expressivo e o intelectual.” A Opus Klassiek conclui que “estamos lidando aqui com um violinista de topo.”
Lidera há mais de 25 anos uma intensa atividade concertística em recital, como solista com orquestra e em música de câmara. Atuou já nas mais importantes salas de concerto e festivais de música em Portugal. No estrangeiro, são de destacar apresentações em Espanha, França, Itália, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Áustria, Roménia, Bulgária, Ucrânia, Israel, Dinamarca, Filipinas, Malásia, Coreia do Sul e Estados Unidos. Em muitos destes países, tocou em salas de primeiro plano como o Palácio Cibeles e a Casa de America de Madrid, a Musikverein de Viena, o Centro Cultural de Bucareste, o Bulgaria Hall e o Grande Auditório Pancho Vladigerov em Sofia, a Filarmonia de Kiev, o Felicja Blumenthal International Music Festival em Telavive, o Kennedy Center e a Embassy Series de Washington D.C e o Carnegie Hall de Nova Iorque, entre muitas outras. No domínio do recital, apresenta-se há mais de 20 anos com João Paulo Santos. Solou com numerosas orquestras como por exemplo a English Chamber Orchestra, Orquestra Sinfónica de Palma de Maiorca, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra do Norte e a Orquestra Filarmonia das Beiras.
A discografia de Bruno Monteiro inclui mais de uma dúzia de álbuns, elogiados e galardoados pela imprensa mundial especializada.
Bruno Monteiro cursou a Manhattan School of Music de Nova Iorque como bolseiro da Fundação Gulbenkian e do Centro Nacional de Cultura e aperfeiçoou-se em seguida em Chicago com o célebre violinista Israelita Shmuel Ashkenasi com bolsas do Ministério da Cultura e da Fundação para a Ciência e Tecnologia.


Miguel Rocha, violoncelo - iniciou os seus estudos no Conservatório do Porto com Isabel Delerue. Em 1983, prossegue a sua formação no estrangeiro com M. Strauss (Paris), Vectomov (Praga), Iankovic (Maastricht), Aldulescu, Pergamenchikov (Basileia) e Fallot (Lausanne). Obteve vários diplomas com a máxima classificação, entre os quais o 1º Prémio de Virtuosidade do Conservatório Superior de Lausanne e o 1º Prémio do Concurso Internacional de Música UFAM. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian de 1983-85, para estudar em Paris e na Academia Superior de Praga. Prosseguiu o seu aperfeiçoamento no Conservatório de Maastricht e na Academia Superior de Basileia, como bolseiro da SEC.
Participou em cursos de interpretação com P. Tortelier, C. Henkel, J. Starker, P. Muller, M. Tchaikovskaia.
Efetuou concertos em França, Suíça, Alemanha, Itália, Espanha, México, Brasil e EUA.
Foi violoncelista solo na “Sinfonieta de Lausanne” de 1996 a 1999. Lecionou durante 10 anos em várias escolas em França, nomeadamente no Conservatoire National de Belfort, Grenoble, Annecy e na Suíça, em Lausanne, de 1997 a 2000.
Em 2001, regressou a Portugal, onde desenvolve uma intensa atividade como solista e músico de câmara, assim como pedagogo, na Escola Superior de Castelo Branco – ESART.
Como membro do Duo Contracello gravou três CD e um DVD. Com o Trio Athena, gravou um CD em França, com os trios de Debussy e Beethoven.
Com o Duo Sigma gravou CD com obras de João Pedro Oliveira e, a solo, gravou CD com obras de compositores portugueses após ter ganho o concurso “Edição Fonográfica de Intérprete da Fundação GDA.”
Em 2019, gravou CD, para a etiqueta Brilliant Classics, o Trio com Piano de Guillaume Lekeu e em 2022, o Trio de Chausson e a Méditation de Ysaÿe com Bruno Monteiro e João Paulo Santos.
Dedica-se muito à divulgação da música contemporânea, sobretudo portuguesa. Foram-lhe dedicadas mais de três dezenas de obras.
Atualmente é Professor Coordenador na ESART.


João Paulo Santos, piano - nascido em Lisboa em 1959, o pianista João Paulo Santos diplomou-se no Conservatório Nacional desta cidade. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, completou os estudos em Paris com Aldo Ciccolini (1979-1984).
Durante as últimas quatro décadas tem trabalhado no Teatro Nacional de São Carlos, teatro de ópera de Lisboa, primeiro como maestro principal do coro, e agora como Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena.
Artisticamente, tem-se distinguido como maestro de ópera, pianista e investigador de repertório menos conhecido, se não mesmo esquecido, de compositores portugueses.
Dirigiu óperas diversas, de Menotti a Sondheim, e dirigiu estreias portuguesas de obras de Henze, Hindemith, Hosokawa, Martin e Stravinsky, sendo-lhe atribuído o Prémio Acarte 2000 pela direção de The English Cat de Henze. Tem sido convidado a dirigir estreias de obras orquestrais ou operáticas de Eurico Carrapatoso, António Chagas Rosa, Clotilde Rosa e António Pinho Vargas.
Descobriu e reviu as partituras para execução prática das óperas Serrana e Dona Branca de Alfredo Keil, bem como Lauriane e O Espadachim do Outeiro de Augusto Machado.
Em 2018, numa produção conjunta entre o São Carlos e a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, começou a publicar uma coleção de partituras de música vocal portuguesa, do século XVIII ao XX, sob o título “Património Lírico Português”.
Em 2019 dirigiu, no São Carlos, L’Étoile de Chabrier.
Como pianista, tem-se apresentado como solista ou como pianista acompanhador dos mais proeminentes cantores, bem como em grupos de câmara, destacando-se os duos com o violinista Bruno Monteiro e com a violoncelista Irene Lima. Juntou-se ao Trio Aeternus em 2019.
A sua discografia inclui repertório diversificado, desde as canções do “Le Chat Noir” até às obras clássicas de Liszt, Martinů, Poulenc, Saint-Saëns, Satie, Schulhoff e Szymanowski, incluindo, entre outros, os compositores portugueses António Fragoso, Luís de Freitas Branco e Jorge Peixinho.

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