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15 ABR

VIA LUCIS - obra inédita de Eugénio Amorim em estreia

Moços do Coro

Data

15 de abril de 2023 às 20:30:00

Classificação Etária

M/6

Local

Sé de Leiria

Entrada

Entrada Livre

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Sinopse

Via Lucis uma obra portuguesa, única, em estreia absoluta.
Dando continuidade ao desejo dos Moços do Coro em fazer nascer novas obras a integrar o espólio da Música Coral Portuguesa, estes lançaram o repto ao compositor Eugénio Amorim para compor aquela que é a primeira Via Lucis musicada para coro, solistas, grande órgão e percussão.
Esta obra conta com a compilação de textos bíblicos por D. Carlos Azevedo, redigidos em latim, sob revisão de Frederico Lourenço, e narra diversos episódios da acção de Cristo após a Sua morte: da Ressurreição ao envio do Espírito Santo sobre os apóstolos, na tarde de Pentecostes.
Repletos de misticismo e deslumbre, estes textos ofereceram, ao compositor, um singular sustento para a criação de uma narrativa musical repleta de texturas, contrastes atmosféricos e enlaces de primorosos desenhos melódicos.
Beneficiando da instrumentação que compõe a obra, contempla-se uma manifestação tímbrica entre todos os intervenientes, sendo esta, muitas vezes, interrompida por enérgicos momentos de silêncio que sopram potestade sobre o som que ecoa no espaço.
Da autoria de Eugénio Amorim, com execução de João Santos (grande órgão), Daniel Moreira e Marcelo Pinho (percussão) e o ensemble vocal Moços do Coro, sob a direcção de Nuno Miguel de Almeida, a estreia absoluta de Via Lucis traz, ao plano humano, a manifestação do Divino, alimentada pela fonte primária de energia, indispensável à vida, – a Luz.

Programa

Alpha and Omega – J. MacMillan (*1959)
Chant de Joie – Jean Langlais (1907-1991) [órgão solo]
Via Lucis – Eugénio Amorim (*1963)

Ficha Artística e Técnica

Ensemble Vocal Moços do Coro:
Carolina Andrade | Eva Braga Simões | Paulina Sá Machado | Raquel Mendes
Ana dos Santos | Gabriela Braga Simões | Maria Bustorff | Rute Simone Flores
André Lacerda | Bernardo Pinhal | Luís Toscano | Vitor Sousa
Miguel Maduro-Dias | Nuno Mendes | Pedro Lopes | Ricardo Torres

Grande Órgão:
João Santos

Percussão:
Daniel Moreira | Marcelo Pinho

Direção:
Nuno Miguel de Almeida

Biografia

Sediado na cidade do Porto, este ensemble assume, como principal missão artística, a defesa pelo Património Musical Português. Como testemunho desta intenção, desenvolve no ano de 2018 um projecto intitulado Da herança à criação, projecto que fez memória dos 400 anos da morte do crúzio D. Pedro de Cristo. Desta feita, estreia um total de oito obras, estabelecendo o diálogo constante entre a herança que nos fora deixada por tão saudoso compositor Renascentista, e a criação de quatro preclaros compositores portugueses nossos contemporâneos.
Os projectos deste ensemble buscam sempre uma ligação, seja com o espaço onde actua, com a instituição que comemora a efeméride, criando uma narrativa única para cada concerto que idealiza. Destes projectos, são destacados os seguintes: O evangelho da Infância – uma profunda vivência sobre mistério do Natal, por meio de um constante enlace entre sábios pensamentos retirados de Catena Aurea e a execução de motetes Renascentistas; Reflexos do olhar de Maria – um relato artístico que materializa o manto da Mãe que embala o Menino e mais tarde o recebe, morto, descido da Cruz.
Participa também no II Festival de Órgão de Santarém, onde apresenta o seu projecto ORACVLVM interpretando as Prophetiæ Sibyllarum de Orlando di Lasso, com a participação do organista Jorge Garcia (Espanha). Em Fevereiro desse mesmo ano, por encomenda do Santuário de Fátima, desenvolve o projecto JACINTA para coro e narrador, apresentado como VI Concerto Evocativo dos Três Pastorinhos de Fátima, onde o repertório coral do século XX/XXI e os textos declamados, fizeram o percurso da vida de Santa Jacinta Marto.
Em pleno período pandémico, vendo todos os seus concertos cancelados, o ensemble Moços do Coro desenvolve, em formato digital, um projecto de diálogo entre três linguagens artísticas: Música, Escultura e Design. Sob a execução de 28 cantores, dá a escutar, «NUNC DIMITTIS» do compositor estoniano Arvo Pärt (1935*) em diálogo com a prensa de calcogravura do pintor João Sarmento sj. (1987*). Por fim, sob edição áudio de Carlos Meireles, e captação e edição vídeo pela designer Rita Rebelo de Andrade, tornou-se possível, num harmonioso diálogo, unir aqueles que fisicamente se encontravam confinados. Este projecto, viria a abrir a X Jornada de Teologia Prática da Universidade Católica Portuguesa, vendo-se ainda apresentado e referenciado em diversos programas da comunicação social, tornando-se assim, símbolo de uma cultura unida em tempo de pandemia.
No decurso do mês de Agosto de 2020, encontrou-se em gravações do CD Da herança à criação, projecto que conta com o apoio da fundação GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas, S. C. Misericórdia de Vila do Conde e ainda Anglo-Portuguese Society, sob direcção de Nuno Miguel de Almeida e direcção de gravação de Nacho Rodriguez (Espanha).
Em 2021, cria o projecto O Lux Beatissima, que celebra a Solenidade de Pentecostes, com repertório do Barroco Alemão, como F. W. Zachow, F. Valls, J. S. Bach e D. Buxtehude. Para o VI Ciclo de Concerto de Coimbra, dá a escutar Regina Pacis, que comemora os 750 anos de nascimento da Rainha Santa Isabel, com repertório renascentista exclusivamente de compositores portugueses, como Francisco de Santa Maria, Duarte Lobo e D. Pedro de Cristo.
Em Julho deste mesmo ano, a convite do maestro Brian MacKay, integra o Festival ZêzereArts, onde apresenta o seu projecto Por Calçadas Portuguesas. Inteiramente dedicado à Música Portuguesa, este projecto prestou-se à estreia absoluta de diversas obras da autoria de Gonçalo Lourenço, Alfredo Teixeira, Fernando C. Lapa, Tiago Marques, Daniel Moreira, Eurico Carrapatoso, João Santos.
Em Outubro de 2021, integra o Festival Internacional de Órgão e Música Sacra onde apresenta, na Igreja de N. S. da Lapa (Porto), o projecto Tecido em Fios de Ouro, inteiramente dedicado à Música Barroca Portuguesa e Alemã, nomeadamente de J. R. Esteves e J. S. Bach. Neste concerto, apresenta obras como Komm, Jesu, Komm (BWV 229); Der Geist hilft unser Schwachheit auf (BWV 226); Singet dem Herrn ein neues Lied (BWV 225). Em parceria com a agência criativa inquieta, levou a palco a ópera MÁTRIA, com libretto de Eduarda Freitas a partir de textos de Miguel Torga, e Música de Fernando C. Lapa, que teve estreia absoluta em Dezembro de 2021 e que já foi levada a Vila Real, Bragança e Porto.
Em 2022, participa no 40º Festival Música em Leiria, com o projecto Et lux perpetua, e promove a sua realização na Igreja de São Martinho de Cedofeita. Neste espectáculo, executa o Requiem de M. Duruflé e a estreia absoluta de Dyptique Mariale de João Santos, organista que também integrou o projecto. Apresenta também os projectos Ego ad Caelum em Tomar e Rates, o projecto Sancta Maria Major no Festival de Órgão de Viana do Castelo e, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, aceita o desafio de encomendar e estrear uma obra de Fernando C. Lapa na comemoração dos 523 anos da instituição.
Em 2023, o agrupamento já teve oportunidade de apresentar o projecto Nunc Dimittis, na Sé do Porto, no dia 3 de Fevereiro de 2023.

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